Em 1920, o Vasco teve seu primeiro campo de futebol na rua Barão de Itapagipe, n.º 119
No inicio do ano de 1920, o Vasco da Gama alugou o campo que fora do Atlas F. C., sendo proprietária a Baronesa de Mesquita. Situado no então n.º 119 da rua Barão de Itapagipe, no terreno hoje se ergue o Hospital da Aeronáutica.
No início de março de 1922 o Vasco comunicava à Liga Metropolitana o local de seu novo campo à rua Morais e Silva, também situado no bairro da Tijuca, de onde saímos em 1927 para São Januário.
O vestiário do campo da Barão de Itapagipe era "confortável", pois possuía um chuveiro de água "quente" pelo processo mais simples, a caixa d'água, mandada construir pelo Vasco, ficava exposta ao sol. Quando não havia sol, o banho era com água fria.
A fotografia que aqui vemos para a memória vascaína foi tirada ainda no ano de 1921, depois de uma "pelada" entre os associados, de onde o Vasco iniciou sua ascensão vertiginosa para se tornar um Gigante no Futebol!
Vascainidades:
No início de março de 1922 o Vasco comunicava à Liga Metropolitana o local de seu novo campo à rua Morais e Silva, também situado no bairro da Tijuca, de onde saímos em 1927 para São Januário.
O vestiário do campo da Barão de Itapagipe era "confortável", pois possuía um chuveiro de água "quente" pelo processo mais simples, a caixa d'água, mandada construir pelo Vasco, ficava exposta ao sol. Quando não havia sol, o banho era com água fria.
A fotografia que aqui vemos para a memória vascaína foi tirada ainda no ano de 1921, depois de uma "pelada" entre os associados, de onde o Vasco iniciou sua ascensão vertiginosa para se tornar um Gigante no Futebol!
Vascainidades:
OS TEAMS DO VASCO DA GAMA PREJUDICADOS POR UM "CANDONBLÉ"
Na praça de sports do Vasco da Gama, sita á rua Barão Itapagipe, existe um predio cujo quintal dá fundos para o campo do club,
Acontece que, apesar da rede, a esphera, quando impulsionada por possante kick, vai visitar o quintal desse predio, que tem a sua frente na rua Barão de Sertorio, sendo habitado por um cavalheiro que realiza nelle diverssas sessões espiritas.
Quando isso acontece, esse senhor desespera-se e, apodera-se da pelota, só a entregando mediante a restituição de 2$ (dois mil réis), e quando não é satisfeita essa exigencia, adeus bola!
Parece que o grande "medium" considera o balão algum freguez que vai de vidita ao "candomblé", para chamar os "caboclos" tendo, por isso, de correr com os dois da saida, porque a entrada é gratuita.
No distrito local, para onde já appellou a commissão de sports do Vasco, nada conseguiu, sendo de esperar que a directoria vascaina se entenda com as nossas altas autoridades policiaes, para, assim, resolverem o caso, e não se verem privados os sportsmen do clube de Santa Luzia, dos seus treinos e do preparo da sua principal esquadra.
O Paiz - quarta-feira, 7 de abril de 1920
*grafia original
Talvez isso explique historicamente, o fato de o bairros da Tijuca e do Maracanã, serem um reduto de vascaínos no Rio?
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